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Resolução de conflitos: 5 dicas práticas para resolver desentendimentos

01/11/2022

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Viver em família pode trazer vários benefícios, como amor, segurança e apoio, mas também é comum que surjam desentendimentos. Embora sejam normais, se os conflitos não são resolvidos ou aumentam, podem se tornar uma causa significativa de estresse. A boa notícia é que existem maneiras de resolver essas situações antes que se tornem um problema.

Qual é a importância de resolver conflitos familiares?

Conseguir conviver com respeito e harmonia é essencial para propiciar um ambiente seguro e saudável para o desenvolvimento integral das pessoas, especialmente de crianças, adolescentes e jovens.

Antes de mais nada, é importante saber que o conflito faz parte das relações sociais. “Neste sentido, é um processo que envolve sentimentos e relações entre duas ou mais pessoas a respeito de interesses tidos como opostos ou incompatíveis. Por outro lado, pode ser considerado uma oportunidade de crescimento pessoal”, ressalta a especialista social da área de Total Care do Grupo Marista, Raimunda Caldas Barbosa.

Como promover a boa convivência?

Primeiramente, algumas orientações podem auxiliar os pais no caminho para construir uma convivência mais harmônica no ambiente familiar. Isso passa por um processo educativo embasado por respeito, firmeza (estabelecimento de limites claros), diálogo, afeto, empatia e cooperação.

Neste sentido, é importante lembrar da importância de oferecer para a criança, adolescente e jovem um ambiente seguro para expressar as suas dificuldades e necessidades não atendidas. Esses normalmente são fatores geradores de conflitos.

A especialista lembra que esse manejo deve promover o desenvolvimento de habilidades sociais e de vida como a responsabilidade, a empatia, a segurança e o respeito, imprescindíveis para estabelecer relações saudáveis e conexões significativas.

Confira 5 dicas práticas para lidar com a resolução de conflitos familiares:

Invista na escuta ativa

Agir na resolução de conflitos requer praticar algumas ações, como escuta ativa (sem julgamentos), a participação dos envolvidos na solução do problema e, principalmente, o diálogo. É importante, por exemplo, que cada um se responsabilize de forma legítima pelo dano que tenha causado. “Tudo isso sem estigmatizar a pessoa, prezando pelo diálogo, a corresponsabilidade, a negociação e o comum acordo, imprescindíveis para as relações humanas”, ressalta Raimunda.

Pratique a Comunicação Não Violenta

Não importa o quanto você queira, você não pode controlar o comportamento dos outros, mas pode controlar como reage. A escuta empática e o respeito ao outro são caminhos oferecidos pela Comunicação Não Violenta (CNV). A CNV se baseia em habilidades de linguagem e comunicação que fortalecem a capacidade de continuarmos humanos, mesmo em condições adversas.

Se acalme

É melhor deixar as coisas se acalmarem antes de tentar resolver um conflito. Assim aumentam as chances de construir um diálogo construtivo. Tente falar em um tom calmo e expressar as suas necessidades de forma clara e respeitosa. Se você tentar resolver um conflito enquanto as pessoas estão com raiva, tudo ficará mais difícil. Lembre-se que o objetivo não é vencer uma discussão, mas encontrar uma solução pacífica.

4. Tente entender a perspectiva dos outros

É importante dar a todos a chance de expressar suas opiniões sem ser interrompido, e você também deve ter a oportunidade de fazer o mesmo. Primeiro, ouça com atenção e procure entender as coisas da perspectiva do outro. Em seguida, identifique o que você poderia fazer de forma diferente para ajudar a resolver o conflito.

5. Use “eu” em vez de “você”

Quando se está tentando resolver um desentendimento, falar “você fez isso” pode resultar em uma resposta defensiva, o que costuma dificultar a conexão. No entanto, ao falar “eu me sinto assim quando….” e compartilhar como se sente diante das situações pode facilitar a abertura para o diálogo e, em consequência, resolução do conflito.

 

 

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