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Questões raciais no processo de aprendizagem e a importância de conhecer a história

29/11/2022

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No Marista Escolas Sociais, a reflexão sobre a questão racial tem feito parte do dia a dia dos alunos e alunas. Além de ações específicas em celebração ao dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, as escolas têm buscado tornar a reflexão contínua.

Na Escola Social Ir. Rui, em Ribeirão Preto, por exemplo, os estudantes do Ensino Médio e Jornada Ampliada, adolescentes de 15 a 19 anos, participaram de uma encenação inspirada na obra “O Navio Negreiro”, do poeta Castro Alves.

O projeto ocorreu durante a Semana Cultural que teve como tema “Culturas, Linguagens e Pluralidades Afro-brasileiras”. As docentes Ester Moreira, de Literatura do Ensino Médio, e Denise Márcia, do Projeto Atuação, da Jornada Ampliada, desenvolveram práticas circenses e trabalharam na adaptação do texto para a encenação. Após uma série de ensaios e preparação, os estudantes realizaram quatro apresentações para estudantes e colaboradores da nossa escola.

“O ‘Navio Negreiro’ me trouxe muitos aprendizados. Um deles foi a resistência, a força de suportar vários comentários racistas sem falar nada, aprender a amar o próprio cabelo “duro” igual muitos falam. O texto me ensinou a ser forte e a me amar do jeito que sou”, relata a aluna Hevelyn Palma. O poema de Castro Alves descreve as condições desumanas a que os africanos eram submetidos ao serem arrancados de sua terra natal para serem escravizados no Brasil.

Já em Florianópolis, na Escola Social Lúcia Mayvorne, foi criado o comitê antirracista para dar visibilidade e debater o racismo no ambiente escolar, na perspectiva de fortalecer a temática em sala de aula com estudantes da educação básica, por meio da formação dos trabalhadores da escola. “O comitê foi instituído depois de desenvolvemos um ciclo de palestras e informativos com ênfase no racismo estrutural, branquitude e comunicação antirracista com a participação de todos os colaboradores da escola”, partilha a bibliotecária da escola, Aline de Souza Ciprano.

A unidade ainda inscreveu o projeto “Por uma comunicação antirracista no ambiente escolar” no edital do Fundo da Infância e Adolescência (FIA) de Florianópolis, que foi aprovado para receber repasse de recurso no valor de R$ 34.165,10, o que proporcionará ao Comitê elaborar materiais de comunicação antirracista a serem utilizados na escola e no território.

Esse é o futuro melhor que todos queremos construir por meio da educação e que precisa da colaboração e integração de toda sociedade!

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