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Marista Escola Social Irmão Lourenço lança projeto para gerar impacto positivo a partir de uma Educação Antirracista

31/03/2023

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Iniciativa envolveu a nomeação de estudantes como embaixadores a fim de potencializar as ações na cidade de São Paulo  

Com o sonho de fazer a diferença e gerar impacto positivo na vida de um número significativo de pessoas, o Marista Escola Social Irmão Lourenço lançou no último ano o projeto “Educação Antirracista”. A partir dessa iniciativa, a ideia é proporcionar aos estudantes espaços investigativos e de estudos sobre a temática, promovendo ações pedagógicas no ambiente escolar e no território. As bases teóricas são a filósofa Djamila Ribeiro e a sua obra ‘Pequeno Manual Antirracista’ e o filósofo Silvio de Almeida com ‘Racismo Estrutural’.   

A escola está localizada no bairro da Vila Progresso, distrito de São Miguel Paulista, em São Paulo, região de grande vulnerabilidade social. E o projeto prevê a conexão dessa realidade com diferentes públicos da capital por meio de ações práticas voltadas à Educação Antirracista. Essa mobilização contará com os embaixadores do Marista Escola Social Irmão Lourenço, que passaram por um processo seletivo e foram nomeados no último ano. 

O estudante do 1º A e embaixador, Marc D’Lucca da Silva, autodeclara-se como pardo, tem 15 anos e acredita que, por meio da Educação Antirracista, é possível revolucionar e melhorar o mundo partindo de princípios éticos e sociais:   

“A partir do momento em que se vive em sociedade, tenho em mente que todos nós somos iguais perante a lei, além de sermos seres humanos, partindo de questões étnicas, raciais, sexualidade, periférica dentre outros que fazem parte da minoria. Como um garoto trans, homossexual, periférico e não-branco, é meu dever como pessoa defender esse tipo de educação, para evoluirmos em conjunto como um corpo social e termos mais visibilidade, pois eu acredito que com a educação conseguimos transformar pessoas, muito diferente da punição. Punindo você não contribui para uma melhoria. Muito pelo contrário. Você vai estar “transferindo” esse problema e não contribuindo para que a pessoa que errou tenha oportunidade de reconhecer os erros e corrigi-los para não os cometer novamente.” 

A estudante do 8º B e embaixadora, Brisa Isabelle de Oliveira Silva, autodeclara-se preta, tem 14 anos, e se juntou a causa para se aproximar de sua própria história e ajudar na conscientização de outras pessoas:  

“Quero aprender e conhecer mais da minha história para conscientizar e ensinar outras pessoas sobre isso. Eu sempre faço de tudo para apoiar as pessoas que sofreram algum tipo de preconceito. E me inspiro em muitas personalidades, mas a principal é a jornalista Maju Coutinho, pois ela é uma mulher muito forte, que sofreu muito, mas mesmo assim não desistiu”. 

Confira na galeria a seguir os demais embaixadores e embaixadoras: 

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