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Educação que transforma: a história de Ruthmaie Eugène no Marista Escola Social Ir Justino 

27/02/2024

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Jovem haitiana acaba de conquistar uma vaga no curso de Fisioterapia na UFPR 

Em 2016, aos 13 anos,  Ruthmaie Eugène chegava ao Brasil e o primeiro lugar que a jovem haitiana, agora com 20 anos, conta ter se sentido acolhida foi no Marista Escola Social Ir. Justino, na Zona Leste de São Paulo (SP).  

“Eu estava há muito pouco tempo no Brasil e não me sentia acolhida na minha outra escola, o Marista é muito importante para mim porque lá foi a primeira vez que eu me senti acolhida no país. Em todos os lugares que vou, falo o quanto me senti acolhida, sempre falo do Marista, eu indico o Marista”, conta Ruthmaie. 

No Marista Escola Social Ir Justino, a educanda participou de dois projetos de contraturno escolar e ainda trabalhou como jovem aprendiz na unidade. “Fizemos o Noula, um projeto referente aos imigrantes no Brasil, e o Salve, que falava sobre direitos humanos.Foi muito importante para mim, eu conquistei a vaga de jovem aprendiz e me entreguei a tudo que eu vivia lá. Me apaixonei pela biblioteca, pela leitura, e pelos gibis. Conheci a Turma da Mônica e me encantei. Tudo que aprendi sobre o Brasil e o português eu devo à acolhida que tive lá”, reforça a jovem. 

Oportunidade e conquista  

Ruthmaie acaba de conquistar uma vaga no curso de Fisioterapia na Universidade Federal do Paraná (UFPR), instituição que conheceu com amigos Haitianos e local em que decidiu tentar o vestibular. “Me dediquei muito para conseguir a vaga, agora que deu certo estou muito ansiosa”, conta ela, que inicia suas aulas no final do mês de fevereiro. É a celebração, 14 anos após superar o catastrófico terremoto que abalou o Haiti, em janeiro de 2010. 

  

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Gisele do Marista Escola Social Ir. Lourenço 

Daniele no Marista Escola Social Lucia Mayvorne 

 

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