Mãe e colaboradora da escola acompanha a transformação da presença Marista em sua vida e no território
No bairro Vila Progresso, Zona Leste de São Paulo (SP), a Gisele Jesus Barbosa encontrou no Marista Escola Social Ir. Lourenço oportunidade para toda a sua família. Hoje com 37 anos e moradora do território, Gisele conheceu a escola em 2016 ainda como Conviver Marista, espaço em que ela e os filhos participavam de diversos projetos e atividades, entre os quais estava a biblioteca.
“Quando o Centro Social se tornou o Marista Escola Social Ir. Loureço eu fui informada de uma vaga para trabalhar como Assistente de Biblioteca. Isso fazia sentido para mim, pois a leitura faz parte da minha história desde muito pequena. Decidi enviar meu currículo e passei na entrevista para a segunda fase, porém no final do processo, infelizmente, não fui selecionada para a vaga”, conta Gisele sobre a primeira oportunidade profissional junto à escola.
A história não parou por aí e, em dois meses, ela recebeu outra oportunidade. “O Emerson me ligou e disse que ao analisar meu currículo e as etapas da entrevista anterior, viu que meu perfil era compatível para trabalhar como monitora e educadora. Desde então, estou exercendo esse papel”, partilha Gisele.
Além de adorar sua profissão, a monitora e educadora considera muito gratificante e acolhedor poder trabalhar no mesmo espaço educacional que seus filhos. “Antigamente trabalhava fora e ficava praticamente o dia inteiro sem ver as crianças, o que limitava meu contato, vínculo e conexão. Isso permitia apenas um parâmetro muito distante em relação ao desenvolvimento deles, sendo que essa é a realidade de muitas mães no Brasil. Hoje, convivendo com eles nesse ambiente profissional e familiar que é o Marista Escola Social Ir. Loureço, consigo acompanhar de perto cada passo deles”, relata a colaboradora.
Como Gisele destaca, existem eventualmente situações que envolvem conflitos e mediações, e o desafio como como mãe manter a neutralidade, porém isso não anula sua experiencia como um todo junto aos seus filhos e as demais crianças.
“Acho a educação fundamental para mudar e moldar nossas vidas. Sempre fui muito conectada à leitura e essa prática fez e faz parte de mim como pessoa e como educadora. A educação pode mudar vidas e ajudar a realizar sonhos. Tenho o sonho de me formar em psicologia, além do desejo de ver meus filhos formados e impactando a vida das pessoas positivamente”, conclui Gisele.